Niilismo e modernidade em Nietzsche

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DOI :

https://doi.org/10.31977/grirfi.v18i2.866

Mots-clés :

Violência; Eticidade do costume; Culpa; Civilização.

Résumé

Face às atuais compreensões da violência, que tendem a apresentá-la sempre negativamente, a genealogia de Nietzsche permite entender que a violência também possui um caráter positivo no percurso histórico do ocidente. Ela possibilitou a instauração da civilização, na medida em que modelou um determinado tipo humano. A eticidade do costume e o direito primitivo foram mecanismos de violência e crueldade que tornaram o homem responsável, previsível e obediente às normas. Por meio da renúncia à satisfação imediata dos instintos, internalizou-se a culpa e se instituiu o homem civilizado. Mas nesse mesmo percurso cresceu e dominou o niilismo.

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Biographie de l'auteur

Jeovane Camargo, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos – SP, Brasil.

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Publiée

2018-12-16

Comment citer

CAMARGO, Jeovane. Niilismo e modernidade em Nietzsche. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 61–71, 2018. DOI: 10.31977/grirfi.v18i2.866. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/866. Acesso em: 14 mai. 2024.

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