O “antipsicologismo” em Husserl e Heidegger: da consciência ao dasein

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DOI :

https://doi.org/10.31977/grirfi.v17i1.791

Mots-clés :

Fenomenologia; Psicologismo; Antropologismo; Consciência; Existência.

Résumé

O nosso objetivo é propor um diálogo entre Husserl e Heidegger relacionando-os a partir da crítica que estes filósofos apresentam à investigação de viés naturalista acerca do homem, predominante na tradição filosófica. Para Husserl, o domínio do naturalismo representa a influência da Psicologia Experimental na filosofia, Heidegger, por sua vez, destaca a temática antropológica encontrada na história da filosofia. De acordo com o primeiro, o “psicologismo” acarreta na redução do homem aos seus componentes empíricos, para o segundo, o “antropologismo” equivale a um processo de coisificação do homem. O “psicologismo” e o “antropologismo” são reflexões inadequadas pois equiparam o homem ao objeto natural, isto é, são reflexões que não consideram o verdadeiro sentido de ser do homem, ignorando a consciência intencional e a existência. Logo, Husserl e Heidegger compartilham a tentativa de fazer a filosofia retornar sobre aquele âmbito que compõe propriamente o homem, ou seja, ambos filósofos defendem a desnaturalização da reflexão e desenvolvem a fenomenologia como o exercício de tal retorno.

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Biographie de l'auteur

Ísis Nery do Carmo, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Doutoranda em Filosofia na Universidade Federal da Bahia (UFBA), Bahia – Brasil.

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Publiée

2018-06-19

Comment citer

CARMO, Ísis Nery do. O “antipsicologismo” em Husserl e Heidegger: da consciência ao dasein. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 326–336, 2018. DOI: 10.31977/grirfi.v17i1.791. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/791. Acesso em: 21 nov. 2024.

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