Morte e finitude na filosofia de Martin Heidegger: uma intuição de sein und zeit ao pensamento da história do ser
DOI :
https://doi.org/10.31977/grirfi.v13i1.687Mots-clés :
Morte; Finitude; Sein und Zeit; Heidegger.Résumé
Pretendemos neste trabalho sustentar a ideia de que, seguindo um percurso que vai de Sein und Zeit aos textos mais tardios, a compreensão do pensar, especialmente tendo em conta a íntima relação desta compreensão com o conceito de existência, esteve caracterizada pela concepção de finitude. Assim, segundo esta hipótese, o pensamento da história do ser (Seinsgeschichtliches Denken) teria como meta revelar ao mesmo tempo o retraimento do ser que se opera por um pensar – chamemo-lo de “expropriador” – e a necessidade de se inaugurar um novo pensar, que é o que estaria em jogo na viragem (Kehre). Intuídos já em Sein und Zeit morte e finitude, firmar-se-iam como conceitos nucleares para a compreensão da importância, do alcance e da posteridade da filosofia heideggeriana.
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