Sobre as paixões humanas em Thomas Hobbes

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DOI :

https://doi.org/10.31977/grirfi.v21i3.2438

Mots-clés :

Thomas Hobbes; Paixões; Estado de Natureza; Vanglória; Medo; Esperança.

Résumé

O artigo tem como objetivo identificar as principais paixões que perpassam o corpus teórico hobbesiano. Para tanto, iniciar-se-á a exposição analisando o mecanismo das paixões fundamentado pelo autor. A seguir, será destacado de que modo as paixões desenfreadas inviabilizam a convivência pacífica entre os indivíduos, estabelecendo um cenário em que os conflitos são inevitáveis. Tendo isto em vista, duas delas serão analisadas mais pormenorizadamente: a vanglória e o medo. Após ressaltar que o homem hobbesiano tende naturalmente para o benefício próprio, para a competição e para a dominação, representando uma ameaça para o outro, será assinalado como o Estado se afirma como o artifício que objetiva disciplinar as paixões. Esta parte da argumentação analisará as paixões desejáveis para a manutenção da vida civil, com destaque para a esperança, para o desejo de conforto e deleite, para o desejo de conhecimento e das artes, assim como para o próprio medo e a vanglória.

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Lara Rocha, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutorando(a) em Filosofia na Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza – CE, Brasil.

Raphaela Cândido, Faculdade Católica de Fortaleza (FCF)

Doutor(a) em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza – CE, Brasil. Professor(a) da Faculdade Católica de Fortaleza (FCF), Fortaleza – CE, Brasil.

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Publiée

2021-10-28

Comment citer

ROCHA, Lara; CÂNDIDO, Raphaela. Sobre as paixões humanas em Thomas Hobbes. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 21, n. 3, p. 1–14, 2021. DOI: 10.31977/grirfi.v21i3.2438. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2438. Acesso em: 11 déc. 2024.

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