A lei natural como vontade de potência: considerações nietzschianas acerca da legislação da natureza

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DOI :

https://doi.org/10.31977/grirfi.v21i3.2420

Mots-clés :

Nietzsche; Lei natural; Vontade de potência; Força.

Résumé

A presente investigação se empenha em mostrar as considerações de Nietzsche acerca da lei natural. Dado que o filósofo alemão baseia o seu pensamento em uma concepção organicista, em princípio se é levado a pensar em uma acolhida e até ênfase positiva quanto a lei natural. No entanto, em diversas passagens de seus escritos Nietzsche se mostra hostil quanto a lei natural, por principalmente atuar como enquadramento, medição e cálculo do movimento da natureza. A lei natural, por essa razão, consiste em falsificação da natureza. Pois, os mecanismos legais se impõem sobre o livre atuar da natureza, destituindo-a de sua singularidade orgânica para enquadrá-la numa racionalidade artificial. O livre atuar da natureza não pode ser capturado por mecanismos de enquadramento racional ditados pela lei natural. Contudo, Nietzsche reconhece na vontade de potência uma espécie de lei natural que atua sobre os fenômenos naturais sem os constranger, mas os conduz até os mais altos cumes da força.

 

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Biographie de l'auteur

Adilson Felicio Feiler, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Doutor(a) em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre – RS, Brasil. Professor(a) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo – RS, Brasil.

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Publiée

2021-10-28

Comment citer

FEILER, Adilson Felicio. A lei natural como vontade de potência: considerações nietzschianas acerca da legislação da natureza. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 21, n. 3, p. 375–389, 2021. DOI: 10.31977/grirfi.v21i3.2420. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2420. Acesso em: 4 déc. 2024.

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