Desejo de reconhecimento: beleza americana à luz de Hegel
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v18i2.919Palabras clave:
Hegel; Cavell; Reconhecimento; Beleza Americana.Resumen
Este artigo pretende fazer uma leitura do filme Beleza Americana utilizando-se da filosofia hegeliana, mais especificamente, da assim chamada dialética do senhor e do escravo. Para realizar essa tarefa dividimos nosso texto em três momentos: 1 – analisamos alguns aspectos de como se instaura uma relação entre consciências de si na vida criando, portanto, relações de dominância (senhor) e subordinação (escravo) em relações intersubjetivas. A contraposição entre os dois elementos determina que, para que haja reconhecimento, uma consciência de si deve subjugar a outra segundo sua vontade, ou seja, uma vontade é reconhecida (a do senhor) enquanto a outra é reconhecedora (a do escravo). 2 – uma apresentação de elementos centrais do filme como pano de fundo para nossa análise. 3 – tecemos um comentário do filme baseado nos elementos conceituais apresentados no item um, demonstrando como o filme pode ser compreendido como uma tentativa do protagonista de sair da indiferenciação total, estabelecer uma luta para ser reconhecido e, finalmente, sendo reconhecido em seus desejos.
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Citas
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