Utopia negativa e catástrofe: a arte como negação determinada da cultura administrada na estética de Adorno

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v15i1.745

Palabras clave:

Utopia negativa; Cultura administrada; Catástrofe.

Resumen

Este artigo tem como objetivo principal analisar a relação entre utopia negativa e catástrofe na Estética de Adorno. O filósofo argumenta que a arte moderna é associada a um tipo de utopia que não é uma representação positiva do que a sociedade deveria ser. A utopia negativa apenas mostra o que a sociedade não deveria ser. A obra de arte está então carregada de contradições de uma sociedade não reconciliada. Tal explica por que a arte moderna e nova é tão recorrentemente caracterizada pelo feio, o repulsivo, o negro e o catastrófico. Na formulação de Adorno, a obra de arte se constitui como negação determinada da sociedade administrada. Como tal, a obra de arte é também negação determinada da cultura administrada, isto é, sua constituição é dada pela negação determinada dos padrões da Indústria Cultural e da tradição artística.

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Biografía del autor/a

Luciana Molina Queiroz, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Mestra em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Minas Gerais – Brasil. Doutoranda em Teoria e História Literária na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), São Paulo – Brasil, com apoio do CNPq.

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Publicado

2017-06-18

Cómo citar

QUEIROZ, Luciana Molina. Utopia negativa e catástrofe: a arte como negação determinada da cultura administrada na estética de Adorno. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 157–172, 2017. DOI: 10.31977/grirfi.v15i1.745. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/745. Acesso em: 22 dic. 2024.

Número

Sección

artículos