Pascal: o cartesiano crítico de Descartes

Autores/as

  • José da Cruz Lopes Marques Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v14i2.710

Palabras clave:

Modernidade; Racionalismo; Método; Pascal; Descartes.

Resumen

As interpretações referentes ao relacionamento entre Blaise Pascal e Renné Descartes costumam situar-se entre dois extremos. Algumas vezes, o autor dos Pensamentos é interpretado como uma espécie de cartesiano indeciso, incapaz de separar o seu discurso religioso das investigações científicas e filosóficas. Outras vezes, Pascal é estereotipado como uma espécie de anti-cartesiano empedernido, um apologista cuja fé não pode evitar o racionalismo. O presente busca evitar estas duas compreensões, tentando encontrar um Pascal que foi cartesiano em certa medida, mas, ao mesmo tempo, crítico de Descartes, sem que, contudo, tal crítica justifique a acusação de irracionalismo.

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Biografía del autor/a

José da Cruz Lopes Marques, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutorando em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Ceará – Brasil.

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Publicado

2016-12-18

Cómo citar

MARQUES, José da Cruz Lopes. Pascal: o cartesiano crítico de Descartes. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 319–334, 2016. DOI: 10.31977/grirfi.v14i2.710. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/710. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

artículos