Intelecto, vontade e correção dos sentidos na meditação segunda de René Descartes
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v13i1.700Palabras clave:
Descartes; Cogito; Metafísica.Resumen
Neste artigo abordaremos como a inspeção do espírito ocorre tratando a percepção da cera como um poder intelectual de conhecer, em vista da natureza do ego cogitans, na medida que a faculdade do entendimento e a faculdade da vontade operam por complementaridade. Para tanto, abordaremos a Meditação Segunda, sobretudo a segunda parte desta meditação (a partir do parágrafo doze), com complementos explicativos de outras meditações e obras do filósofo, de forma a mostrarmos que a questão da correção dos sentidos, diante do impasse epistêmico ocasional na apreensão dos dados sensíveis, remete implicitamente ao jogo operativo da teoria cartesiana das faculdades.
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