Viventes, dispositivos e os processos de subjetivação segundo Agamben

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v13i1.677

Palabras clave:

Processos de subjetivação; Dispositivo; Sujeito; Agamben.

Resumen

Este artigo trata sobre a filosofia de Agamben com o enfoque no tema dos processos de subjetivação. A investigação busca responder a seguinte interrogação: o que significam tais processos para Agamben? Compreende-se que Agamben possui uma definição diferente daquela usada por Focault. Assim, a exposição recupera elementos relacionados aos processos de subjetivação. Entre estes elementos estão os dispositivos e o sujeito. Através da análise dos dispositivos, mostra-se que Agamben amplia o conceito, primeiramente elaborado por Focault, inserindo-o na análise do mundo capitalista atual. Através desse aprofundamento a respeito do dispositivo, chega-se a uma definição dos processos de subjetivação. Na segunda parte, os resultados dos processos de subjetivação, isto é, o sujeito capturado frente o seu destino político. Isto permite consolidar a explicação dos processos de subjetivação que foi alcançada. O resultado final mostra que os processos de subjetivação devem ser não ignorados, mas superados para que o sujeito possua uma vida em potência.

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Biografía del autor/a

Itamar Soares Veiga, Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Doutor em filosofia. Professor da Universidade de Caxias do Sul (PPG-FIL), Rio Grande do Sul – Brasil.

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Publicado

2016-06-18

Cómo citar

VEIGA, Itamar Soares. Viventes, dispositivos e os processos de subjetivação segundo Agamben. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 411–427, 2016. DOI: 10.31977/grirfi.v13i1.677. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/677. Acesso em: 22 jul. 2024.

Número

Sección

artículos