A educação filosófica é cosmológica
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v7i1.554Palabras clave:
Informalidade; Reflexão e criatividade.Resumen
Toda a filosofia importante visa compreender o universo, suas relações e nosso lugar nele, é cosmológica. Enquanto entidades de conhecimentos, constituímos nossa subjetividade na imbricação com os problemas e teorias de nosso tempo. Nessa objetividade teórica comum a todos os humanos a filosofia conjectura acerca da relação entre eternidade, perenidade e transformação. Sua missão é problematizar e relacionar criticamente nossas teses com as teorias vigentes nas mais diversas formas de conhecimento particular. Trata-se de encontrar o mote relacional entre tudo o que há, verticalmente, entre o todo e as partes, e, horizontalmente buscar perceber a identidade da existência singular. Com base nisso, nossas escolas atuais necessitam de um sopro de informalidade e respeito ao que querem os estudantes, o apego ao conteúdo preestabelecido elimina a reflexividade e inibe a criatividade tornando-se desinteressante e tedioso além de desconsiderar que todos somos filósofos. As aulas de filosofia não devem ater-se ao ensino formal do que pensaram os mortos quando vivos. Trata-se de partir dos problemas que causam inquietações teóricas naqueles à quem a educação pretende atingir e alcançar a reflexão filosófica apoiando-se nas conquistas da tradição de forma que nenhum conteúdo seja apresentado como se tivesse valor em si. Desde que há filosofia ela se constituiu como resposta universalmente válidas para problemas objetivos de seu tempo.
Descargas
Citas
BAILEY, R. “Karl Popper as Educator”, In: Interchange, Vol. 26/2, p. 185-191, Kluwer academic publishers. Printed in the Netherlands. 1995.
HAWKING, S. The universe in a nutshell. A Bantam Book, 2001.
POPPER, K. Unended quest. London/New York: Routledge Classics, 2002.
POPPER, K. Conjecturas e refutações. Tradução de Sérgio Bath. 3. ed. Brasília: UnB, 1994.
POPPER, K. The World of Parmenides: essas on the presocratic enlightenment. London/New York: Routledge Classics, 2001.
POPPER, K. O eu e seu cérebro. Tradução de Silvio Meneses Garcia, Helena Cristina Fontenelle Arantes e Aurélio Osmar Cardoso de Oliveira. Campinas: Papírus; Brasília: UnB, 1995.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en Griot: Revista de Filosofía mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitiendo compartir y adaptación, incluso con fines comerciales, con el debido reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista. Lea mas...