Contrato pelo Estado, conjuração contra o Estado: uma colisão entre os pensamentos de Locke, Rousseau e Clastres
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v7i1.543Palabras clave:
Contrato Social; Estado; Etnologia; Bioética.Resumen
Buscar-se-á no presente trabalho analisar os discursos acerca da formação do Estado em Rousseau e Locke. Os autores compartilham a teoria de uma forma de contrato social – um acordo deliberado entre seres humanos cuja condição selvagem se extingue neste momento decisório. Dessa forma, em ambos os autores, o Estado surge como um agente, ou corpo, protetor. Em contrapartida, os estudos de Pierre Clastres – etnólogo francês – referentes a grupos primitivos contemporâneos demonstram a existência de uma permanente conjuração contra a possibilidade do surgimento de um poder político alienado do controle do grupo como um todo. Ou seja, uma conjuração contra o Estado. Nesse sentido, o objetivo geral desse trabalho é colidir tais ideias, assim como suas possíveis reverberações atuais.
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