A racionalidade econômica do humanismo penal clássico
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v25i3.5383Palabras clave:
Reforma Penal; Utilidade; Humanismo; Racionalidade Econômica.Resumen
Nos mais representativos projetos humanistas para a reforma da justiça penal desenvolvidos no século XVIII, encontramos o programa para uma nova política do crime duplamente marcado pelo referencial econômico: o pressuposto de que os homens se deixam governar pelo manejo político-legislativo de seus interesses e a tentativa de promoção exaustiva da eficiência e da utilidade dos recursos empregados na execução das penas. Meu intuito é destacar que, o limiar das reivindicações por mudanças e garantias humanitárias nos sistemas penais está inserido no quadro moderno de protagonismo crescente da esfera econômica. Argumento que aceitação da razão dirigida por saldos de vantagens, concebida à luz de alegadas disposições originais do agir, faz funcionar uma racionalidade de tipo econômico com pretensões de estabelecer limites humanos ao direito de punir, e implica um importante componente teórico no processo moderno de enquadramento econômico da conduta e na formação da autoconsciência.
Descargas
Citas
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2016.
BECCARIA, Cesare. Dos delitos e das penas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017.
BECCARIA, Cesare. On crime and punishments and other writings. Cambridge texts in the history of political thought. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.
BENTHAM, Jeremy. O panóptico ou a casa de inspeção. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
CONTI, Thomas Victor & JUSTUS, Marcelo. A história do pensamento econômico sobre crime e punição de Adam Smith a Cesare Beccaria. Textos para discussão. Instituto de Economia da Unicamp. Campinas-SP, maio de 2016.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. São Paulo: Graal, 2011.
FOUCAULT, Michel. Segurança, território, população. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis-RJ, Editora Vozes, 1997.
HOBBES, Thomas. Behemoth o el parlamento largo. Madrid: Editorial Tecnos, 1992.
HOBBES, Thomas. Do cidadão. Tradução, apresentação e notas de Renato Janine Ribeiro. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
HOBBES, Thomas. Leviatã. Ou matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e Civil. Trad. João Paulo e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
HOBBES, Thomas. On man. In: GERT, Bernard; WOOD, Charles T.; SCOTT-CRAIG, T. S. K (ed.). Man and citizen. Anchor Books, 1978.
HOBBES, Thomas. Os elementos da lei natural e política. São Paulo: Martins Fontes, 2019.
HOBBES, Thomas. The elements of law, natural and politics. Oxford: Oxford University Press, 1888.
LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. Ensaio sobre a verdadeira origem, alcance e finalidade do governo civil. Porto: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.
MANDEVILLE, Bernard. A fábula das abelhas ou vícios privados, benefícios públicos. São Paulo: Editora Unesp, 2017.
SORELL, Tom. Hobbes, Locke and state of nature. HUTTON, Sarah and SCHUURMAN, Paul (Eds.). International archives of the history of ideas. Dordrecht, the Netherlands: Springer, 2008. pp. 27-44.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Cicero Josinaldo SILVA OLIVEIRA

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en Griot: Revista de Filosofía mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution 4.0 International License, permitiendo compartir y adaptación, incluso con fines comerciales, con el debido reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista. Lea mas...


































































