Do não ao sim eternos ou subjetividade e vontade no Sartor Resartus de Carlyle
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v3i1.493Palabras clave:
Existência; Liberdade; Descrença; Maravilhoso.Resumen
De novembro de 1833 a agosto de 1834 foi publicado em fascículos no Reino Unido o Bildungsroman de título Sartor Resartus, o qual, escrito em 1830 pelo pensador e crítico social escocês Thomas Carlyle (1795-1881), profundamente influenciado pelo movimento do romantismo alemão, e mais particularmente por Goethe, do qual era correspondente, buscava atrair os leitores britânicos para a tarefa da formação subjetiva (Bildung) tal qual formulada a partir deste. Neste sentido, busca-se neste artigo abordar as compreensões carlyleanas tanto do processo de autoconhecimento ou formação individual tal qual desenvolvida nessa obra, quanto de sua contrapartida, ou seja, a ideologia da modernidade, uma vez que Sartor Resartus se coloca polemicamente como uma obra em oposição a tal ideologia. Assim, argumentaremos que Sartor Resartus se caracteriza por ser uma obra efetivamente existencialista, uma vez que tem como um de seus temas principais precisamente a existência humana.
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