Hannah Arendt e o desafio da estabilidade das instituições políticas em um mundo secular
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v24i3.4864Palabras clave:
Autoridade; Instituições; Liberdade; Constituição.Resumen
Almejamos analisar o tema da autoridade e suas interfaces com a crise da tradição, o processo de secularização e o poder no processo fundacional do estado secular tendo como grande desafio “pensar sem corrimão” em uma época secularizada. Buscaremos compreender a autoridade como elemento de estabilidade do Estado ao manter vivos os alicerces da fundação por meio das instituições. Nesse sentido, a institucionalização de uma estrutura duradoura somente é possível quando as pessoas são capazes de preservar, por meio da ação coletiva, as forças que surgem entre elas, à medida que os humanos habitam o planeta. Esses acordos mútuos produzem uma Constituição para atenuar o peso da imprevisibilidade da ação humana. Ao mesmo tempo, a Constituição cria e nutre o poder político dentro dos princípios da fundação. Desta forma, a autoridade constitucional assume o papel da autoridade e não reside mais na força ou na violência de seus fundadores, mas à proporção que na imaginação simbólica o cidadão compreende no evento fundador um modelo para ação política no presente.
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