De Heisenberg a Hegel: reflexões metafísicas sobre a física quântica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v23i2.3234

Palabras clave:

Física Quântica; Idealismo Absoluto; Hegel; Metafísica; Filosofia da Física.

Resumen

A ruptura estabelecida pela física quântica em relação à física clássica conduziu a uma redefinição da objetividade científica, que desde então se baseou no formalismo matemático para o conhecimento das funções de onda. Essa concepção de uma "objetividade fraca" motivou Werner Heisenberg a recorrer ao idealismo de Platão para explicar a constituição interna do mundo material a partir de estruturas geométricas. Entretanto, face a um paradigma idealista incompatível com a ciência moderna, Heisenberg concebeu que a filosofia de Kant seria a referência mais aceitável para interpretar os fenômenos quânticos dentro dos limites empiricistas da pesquisa científica. O presente artigo apresenta o idealismo de absoluto de Hegel como horizonte filosófico para uma possível superação da rigidez dos limites kantianos, visando a uma interpretação metafísica da física quântica.

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Biografía del autor/a

Sinésio Ferraz Bueno, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)

Doutor(a) em História e Filosofia da Educação pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo – SP, Brasil. Professor(a) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Marília – SP, Brasil.

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Publicado

2023-06-18

Cómo citar

FERRAZ BUENO, Sinésio. De Heisenberg a Hegel: reflexões metafísicas sobre a física quântica. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 23, n. 2, p. 35–53, 2023. DOI: 10.31977/grirfi.v23i2.3234. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/3234. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

artículos