O papel do filósofo: uma perspectiva africana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.2980

Palabras clave:

Engaged intelectual; Africa; Human development.

Resumen

O desejo de compreender o que, afinal de contas, cabe à filosofia realizar e, como consequência disso, qual papel está reservado ao filósofo, no jogo da vida e do conhecimento, embora bastante antigo (no Fédon, Platão já havia se esforçado para definir o que compete ao filósofo fazer), tendo recebido muita atenção ao longo do século XX, continua se mantendo bem atual. Assim, nesta exposição, nós também trataremos disso, entretanto, fazendo um recorte, o continente africano. Desse modo, o nosso objetivo principal aqui é discutir a práxis filosófica, partindo do princípio de que esse tipo de intelectual, apesar de suas ligações próprias com o ambiente teórico, é indissociável da vida concreta, experimentada pelo homem em seu cotidiano. Nesse debate, dialogaremos com pensadores africanos (como Kwasi Wiredu, que destaca a importância do conhecimento filosófico para a modernização da África) e ocidentais.

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Biografía del autor/a

Francisco Antonio de Vasconcelos, Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

Doutor(a) em Ciências da Educação pela Universidad de la Empresa (UDE), Uruguai. Professor(a) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Teresina – PI, Brasil.

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Publicado

2022-10-28

Cómo citar

VASCONCELOS, Francisco Antonio de. O papel do filósofo: uma perspectiva africana. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 22, n. 3, p. 93–101, 2022. DOI: 10.31977/grirfi.v22i3.2980. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/2980. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

artículos