Problematização filantropa da ação ecológica
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i1.2818Palabras clave:
Produção; Consumo; Antropocêntrico; Sustentabilidade; Ecocêntrico.Resumen
O presente artigo problematiza a dualidade existente entre os termos Terra e mundo sob o contexto da crise climática do século XXI. Nele são propostos, a partir da desconstrução de valores antropocêntricos e ecocêntricos, uma análise do paradigma filantropo/sustentável, como modo de compreender interdisciplinaridade da coexistência entre o Homem e a Natureza. Para isso, são demonstrados alguns desequilíbrios hierárquicos presentes na concessão da cultura ocidental proposta por Samuel Huntington, no imaginário ecológico das comunidades indígenas defendidas por Zoe Todd e no impacto ambiental da sociedade de consumo pela perspetiva de Patrick Curry, Richard Sylvan e David Bennett. Como resultado, é demonstrada a importância da compreensão de um equilíbrio entre o consumo e a produção, responsabilizando o antropocentrismo elitista das comunidades ocidentais como causa e solução da problemática ecológica, transversalmente ilustrada a partir do mercado e mundo da arte sob a conceção de inutilidade prática da sua existência e dado a sua contribuição para um problema de superprodução.
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