A desordem do amor-próprio segundo o pensamento de Louis Lavelle
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i1.2753Palabras clave:
Amor-próprio; Lavelle; Desordem; Narciso.Resumen
O presente artigo tem como tema principal a desordem do amor-próprio, conforme o pensamento de Louis Lavelle. Para esse filósofo, o amor-próprio é algo que não só macula a consciência do homem como também as suas relações com os outros. No egoísta há um processo de perca da consciência, visto que a ideia ou a imagem que tem de si é injusta à realidade, é sempre exagerada. Essa falsa imagem de si, por ser infundada, impede que sua consciência seja perfeita, impossibilitando, assim, um dos princípios básicos do filósofo: o conhecer-se a si mesmo. O artigo faz uma problematização do amor-próprio, apoiado na noção de sinceridade para consigo mesmo. Essa sinceridade, só é possível quando há o desapego das fantasias, ou seja, o desapego à vaidade. A reflexão realizada neste artigo se orientou pela leitura, análise e interpretação de textos de Lavelle, tais como, O erro de Narciso, Conduite à l’égard d’autrui, Traité des valeurs, De l’Acte.
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