A proposal of philosophy beyond the verbal sphere for a decolonized thought
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v19i3.1237Keywords:
Non-verbal language; Coloniality; Brazilian Philosophy.Abstract
This thesis investigated the relation between philosophy and the practice of writing texts in order to treat the following issue: There are alternative ways of expression and development of philosophy beyond those related to resources of verbal language? As there seems to be a necessary connection between philosophy and verbal language in the Western philosophical tradition, we aim to rethink philosophical practices within the university and to analyze the existing potential of various formats of thinking. Initially, we present the contributions of an inter/multidisciplinary approach to philosophy, pointing to the paradigm of complexity as an appropriate resource for investigating contemporary philosophical problems. We understand that the complexity paradigm has been designed to provide a shift in philosophy that takes it beyond the realm of verbal language. As a case study, we discuss the central features of Brazilian philosophy in the context of the public university. In this context, we analyze the limits of verbal language as an expression of thoughts. Finally, we discuss the potential of non-verbal forms in philosophical reflection, analyzing their contributions and limits for the development of genuine philosophizing.
Downloads
References
ALVES, E. H. Observações sobre o perspectivismo de Donald Peterson. In: Gonzalez, M. E.; BROENS, M. C. (Org.). Encontro com as Ciências Cognitivas. São Paulo: Cultura Acadêmica, 1998. v. 2, p. 25-31.
ARANTES, P. Um departamento francês de Ultramar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.
ARRUDA, A. T. M. Filosofia geral e problemas metafísicos. São Paulo: NeAD/Refedor-UNESP, 2011.
ARRUDA, A. T. M. Entrevista com o Prof. Dr. Antonio Trajano Menezes Arruda.Revista Kínesis, Vol. V, n° 09 (Edição Especial), Julho 2013, p. 01-20. Entrevista a João Antonio de Moraes e Marcio Tadeu Girotti.
BURNET, J. O Despertar da Filosofia Grega. Tradução Mauro Gama. São Paulo: Editora Siciliano, 1994.
CABRERA, J. Diário de um filósofo no Brasil. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2013.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1997.
CILLIERS, P. Difference, Identify and Complexity. In: P. Cilliers & R. Preiser (eds), Complexity, Diferrence and Identify, Londres: Springer, 2010, pp. 3-18.
DOMINGUES, I. A filosofia no 3º milênio: o problema do niilismo absoluto e do sujeito-demiurgo. Interações, vol. V, núm. 9, jan-jun, 2000, pp. 27-48.
FARIAS BRITO, R. Finalidade do mundo: a filosofia moderna. (vol 2). Fortaleza: TYP, Universal, 1899.
GOLDSCHMIDT, V. Tempo lógico e tempo histórico na interpretação dos sistemas filosóficos. In Goldschmidt, V. A religião de Platão. Trad. Ieda e Oswald Porchat Pereira. São Paulo: DIFEL, 1968, p. 139-147.
GUEROULT, M. O problema da legitimidade da história da filosofia. Reflexão, n. 78. Campinas, Puc-Campinas, 2000.
LAKOFF, George; JOHNSON, Mark. Philosophy in the Flesh: the embodied mind and its challenge to western thought. New York: Basic Books, 1999.
LIMA, A. A. O existencialismo e os outros mitos do nosso tempo. Rio de Janeiro: Agir, 1956.
MARGUTTI, P. História da filosofia do Brasil – 1ª Parte: O período colonial. São Paulo: Loyola, 2013.
MARQUES, U. R. de A. A escola francesa de historiografia da filosofia: Notas históricas e elemento de formação. São Paulo: Editora UNESP, 2007.
MORIN, E. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, Francisco Menezes; SILVA, Juremir Machado da (Orgs). Para Navegar no século XXI, tecnologias do imaginário e Cibercultura. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina/Edipucrs, 2000.
NOGUERA, R. “Sambando para não sambar: afroperspectivas filosóficas sobre musicidade do samba e a origem da filosofia”. In: SILVA, W. L. (Org). Sambo, logo penso: afroperspectivas filosóficas para pensar o samba. Rio de Janeiro: Hexis/Fundação Biblioteca Nacional, 2015. p. 31-55.
PANOS, R. Unflattening: Doctoral dissertation in graphic novel form. 2015. Disponível em: <http://ryanpanos.tumblr.com/post/122096216885/unflattening-doctoral-dissertation-in-graphic>. Acesso em: 27 de mar. de 2016.
PETERSON, D. Forms of Representation. Exeter: Intellect, 1996.
QUIJANO, A. Colonialidad del Poder, Cultura y Conocimiento en América Latina. In: Anuário Mariateguiano. Lima: Amatua, v. 9, n. 9, 1997
REZENDE, A. A Filosofia no Brasil. In: Curso de Filosofia: Para professores e alunos dos cursos de ensino médio e de graduação. Originalmente publicado em 1986. 15ª edição. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
RIBEIRO, J. A philosophia no Brasil. Publicado originalmente em Revista do Brasil, v. 6, nº 22, em outubro de 1917. Disponível em: <http://www.cinfil.com.br/arquivos/joao_ribeito.pdf>. Acesso em: 17 set. 2013.
ROMERO, S. A Filosofia no Brasil: ensaio crítico. Originalmente publicado em 1878. Porto Alegre: Deutsche Zeitung. Disponível em: <http://www.cinfil.com.br/arquivos/a_filosofia_no_brasil.pdf>. Acesso em: 27 set. 2013.
SANTOS, B. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. In: SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. (Orgs). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez Editora, 2010. p 31-73.
SALGADO, S. & BUARQUE, C. O berço da desigualdade. Brasília: UNESCO, Grupo Santillana, 2006.
SCARBOROUGH, T. A Philosophy of Gestures. Publicado em 13 de abr. 2015. Disponível em: http://www.philosophical-investigations.org/2015/04/a-philosophy-of-gestures.html. Acesso em: 21 de jun. 2015.
SLOTERDIJK, P. Crítica da razão cínica. Tradução Marco Casanova e outros. São Paulo: Estação Liberdade, 2012.
SOUSANIS, N. (2015). In: Professor publica tese de doutorado em forma de quadrinhos nos EUA. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/07/26/professor-publica-tese-de-doutorado-em-forma-de-quadrinhos-nos-eua.htm. Acesso em: 27 de jul. de 2015.
TEIXEIRA, L. Discurso do Professor Lívio Teixeira, paraninfo da turma de 1948 da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Anuário da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – 1939-1949, v.1, 1953.
VELTHEM, Lucia Hussak. O Belo é a fera: a estética da produção e da predação entre os Wayana. Lisboa: Museu Nacional de Etnologia/ Assírio & Alvim, 2003.
VIVEIROS DE CASTRO, E. A fabricação do corpo na sociedade xinguana. Boletim do Museu Nacional, Série Antropologia, n. 32, p. 40-49, 1979.
VIVEIROS DE CASTRO, E. O mármore e a murta: sobre a inconstância da alma selvagem. In: A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia, São Paulo, Cosac Naify, 2002, p. 183-264.
VIVEIROS DE CASTRO, E. A Filosofia canibal. Folha de São Paulo, São Paulo, 21 de agost. de 2005.
WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico‐Philosophicus. São Paulo: EDUSP, 1994.
WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1999.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The authors who publish in Griot: Revista de Filosofia maintain the copyright and grant the magazine the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution 4.0 International License, allowing sharing and adaptation, even for commercial purposes, with due recognition of authorship and initial publication in this journal. Read more...