Má-fé: uma alternativa diante do niilismo
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v9i1.601Palavras-chave:
Niilismo; Má-fé; Consciência.Resumo
Esse trabalho, seguindo o itinerário da obra central de Sartre mostrará que sendo o para-si, ou a consciência, sempre intencional, ou posicional, resulta-se que ela é reflexo do mundo sem ser nada do mundo, ou seja, a consciência é vazia de conteúdo, portanto é nada. É no ato interrogativo que a consciência dirige sobre si mesma que ela revela-se como sendo nada ou “cheia” de nada, estamos situados pelo niilismo, contudo, trata-se não de um niilismo externo como colocara Nietzsche, mas de um niilismo interno, decorrente de nosso nada de ser. Como “construir” nosso ser a partir do nada? Como dar significado ao mundo a partir do nada? É nessa atmosfera de solidão e angústia que a má-fé se apresenta como refúgio e válvula de escape à náusea que nos atormenta. Nesse contexto, pretendo discorrer sobre as reflexões de Sartre que vai da consciência como nada à má-fé.
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Referências
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