Hannah Arendt e o desafio da estabilidade das instituições políticas em um mundo secular

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v24i3.4864

Palavras-chave:

Autoridade; Instituições; Liberdade; Constituição.

Resumo

Almejamos analisar o tema da autoridade e suas interfaces com a crise da tradição, o processo de secularização e o poder no processo fundacional do estado secular tendo como grande desafio “pensar sem corrimão” em uma época secularizada. Buscaremos compreender a autoridade como elemento de estabilidade do Estado ao manter vivos os alicerces da fundação por meio das instituições. Nesse sentido, a institucionalização de uma estrutura duradoura somente é possível quando as pessoas são capazes de preservar, por meio da ação coletiva, as forças que surgem entre elas, à medida que os humanos habitam o planeta. Esses acordos mútuos produzem uma Constituição para atenuar o peso da imprevisibilidade da ação humana. Ao mesmo tempo, a Constituição cria e nutre o poder político dentro dos princípios da fundação. Desta forma, a autoridade constitucional assume o papel da autoridade e não reside mais na força ou na violência de seus fundadores, mas à proporção que na imaginação simbólica o cidadão compreende no evento fundador um modelo para ação política no presente.

 

 

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Biografia do Autor

Edson kretle Santos, Instituto Federal do Espírito Santo (IFES)

Doutor(a) em Filosofia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória – ES, Brasil. Professor(a) de Filosofia do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), Venda Nova do Imigrante – ES, Brasil.

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Publicado

2024-11-01

Como Citar

SANTOS, Edson kretle. Hannah Arendt e o desafio da estabilidade das instituições políticas em um mundo secular. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 24, n. 3, p. 67–79, 2024. DOI: 10.31977/grirfi.v24i3.4864. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/4864. Acesso em: 6 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos