A efemeridade dos entes e a eternidade de Deus na terceira via tomásica
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v23i1.3166Palavras-chave:
Ente; Efemeridade; Ser; Deus; Eternidade.Resumo
A fugacidade é própria de todo o ente, pois esse recebe o ser e não tem por si a sua existência. Já a eternidade é atributo único do Ser, de Deus, pois é o necessário por si. Nesse sentido, o presente artigo visa refletir sobre a efemeridade dos entes corruptíveis e dos entes incorruptíveis, bem como acerca da eternidade de Deus na terceira via tomásica. Deste modo, em primeiro lugar, apresentar-se-á a referida prova acerca da existência de Deus. Num segundo momento, será tecido um apontamento acerca da efemeridade dos entes corruptíveis, os quais sofrem os efeitos da dinâmica da geração e corrupção. Depois, verificar-se-á que os entes incorruptíveis também possuem uma existência efêmera, pois podem ser aniquilados por Deus. Por fim, será elucidado que Deus é o Ser necessário por si e por isso é eterno. Haja vista que Deus concede e mantém a existência de todo o ente.
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