O leitor como sujeito meditante: a maneira de demonstrar e o estilo de escrita das meditações metafísicas de René Descartes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v20i3.1912

Palavras-chave:

Descartes; Método; Estilo; Análise; Meditação.

Resumo

Nas páginas finais das Segundas Respostas, Descartes fala sobre a maneira pela qual as teses apresentadas nas Meditações Metafísicas são demonstradas e sobre o estilo de escrita por ele adotado para esta obra. A maneira de demonstrar é a análise; o estilo de escrita é a meditação. A leitura das Meditações depende, fundamentalmente, do entendimento sobre essas duas coisas, bem como sobre a relação existente entre elas. Com o presente artigo pretendemos, em primeiro lugar, analisar o modo como Descartes entende o método de análise e o significado de meditação; e, em seguida, compreender a maneira pela qual o método de análise e o exercício da meditação se articulam para constituir a via seguida nas Meditações Metafísicas. Considerando a análise como um método de resolução de problemas, bem como o significado do estilo de escrita meditativo nos tempos de Descartes, defendemos a tese de que que meditar, para Descartes, significa penetrar-se lentamente e com atenção nos problemas a partir dos quais as Meditações são desenvolvidas.

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Biografia do Autor

Marcos Alexandre Borges, Universidade Estadual de Roraima (UERR)

Doutor em Filosofia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Toledo – PR, Brasil. Professor da Universidade Estadual de Roraima (UERR), Boa Vista – RR, Brasil.

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Publicado

2020-10-20

Como Citar

BORGES, Marcos Alexandre. O leitor como sujeito meditante: a maneira de demonstrar e o estilo de escrita das meditações metafísicas de René Descartes. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 20, n. 3, p. 295–307, 2020. DOI: 10.31977/grirfi.v20i3.1912. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1912. Acesso em: 10 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos