O PERFIL DAS VEREADORAS DO RECÔNCAVO: 2012 A 2020

Maria Inês Caetano  Ferreira; Isis Keiko Kataoka  Lima

Autores

Maria Inês Caetano Ferreira Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB https://orcid.org/0000-0001-8652-235X
Isis Keiko Kataoka Lima Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB https://orcid.org/0000-0001-5238-4868

Palavras-chave:

competição eleitoral, gênero e política, poder local, eleições, municípios

Resumo

Este artigo apresenta resultados de pesquisa que buscou identificar o perfil das vereadoras eleitas nos 19 municípios que compõem o Território do Recôncavo da Bahia, segundo divisão do estado estabelecida pelo Plano Plurianual do estado da Bahia para os anos 2020-2023. Trata-se de um estudo longitudinal, considerando os dados eleitorais dos pleitos de 2012, 2016 e 2020. A análise longitudinal possibilita reconhecer padrões estáveis, assim como possibilidades de alterações. A base de dados empregada foi a do Tribunal Superior Eleitoral. Os resultados ratificam a subrepresentação feminina na política local, contudo, indicam algumas mudanças marginais favoráveis às candidatas mulheres, o rejuvenescimento das eleitas e o espaço aberto para elas por partidos de direita.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Inês Caetano Ferreira, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Professora Associada da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Mestre e Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente desenvolve pesquisas sobre política e gênero.

Isis Keiko Kataoka Lima, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB

Bacharel em Ciências Jurídicas e especialista em direito eleitoral. Mestranda em Ciências Sociais no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Referências

ARAÚJO, Clara; ALVES, José Eustáquio Diniz. Impactos de indicadores sociais e do sistema eleitoral sobre as chances das mulheres nas eleições e suas interações com as cotas. Dados. Revista de Ciências Sociais [online], Rio de Janeiro, v. 50, n. 3, p. 535- 577, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/dados/a/b7x7pwPWdRPcsXd7hPmTghB/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 jul. 2022.

AVELAR, Lúcia. Mulheres na elite política brasileira. São Paulo: Editora da Unesp, 2021.

BIROLI, Flávia. Divisão sexual do trabalho e democracia. Dados. Revista de Ciências Sociais [online], Rio de Janeiro, v. 59, n. 3, p. 719-681, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/dados/a/kw4kSNvYvMYL6fGJ8KkLcQs/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 jul. 2022.

BOHN, Simone. Mulheres brasileiras na disputa do legislativo municipal. Perspectivas [online], São Paulo, v. 35, p. 63-89, jan./jun. 2009. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/perspectivas/article/view/2288/1856 Acesso em: 24 jul. 2022.

BRAGA, Maria do Socorro Souza; DALCIN, Cinthia Carvalho; BONI, Mariana Caires. Marchas e contramarchas da sub-representação feminina nas eleições municipais de 2020. Conhecer: Debate Entre O Público e o Privado [online], v. 11, n. 6, p. 198-266, 2021. Disponível em: https://revistas.uece.br/index.php/revistaconhecer/article/view/4679/3889. Acesso em: 24 jul. 2022.

BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Estatísticas eleitorais: [2012], Brasília, DF: TSE. Disponível em: https://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas eleitorais. Acesso em: 22 out. 2020.

BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Estatísticas eleitorais: [2016], Brasília, DF: TSE. Disponível em: https://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas eleitorais. Acesso em 22 out. 2020.

BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Estatísticas eleitorais: [2020], Brasília, DF: TSE. Disponível em: https://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas eleitorais. Acesso em: 22 out. 2020.

D’ÁVILA FILHO, Paulo M.; LIMA, Paulo César G. de; JORGE, Vladimyr Lombardo. Indicação e intermediação de interesses: uma análise da conexão eleitoral na cidade do Rio de Janeiro, 2001-2004. Revista de Sociologia e Política [online], v. 22, n. 49, p. 39-60, 2014. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/38773/23659 Acesso em: 02 out 2022.

GROSSI, Mirian Pilar; MIGUEL, Sônia Malheiros. Transformando a diferença: as mulheres na política. Revista Estudos Feministas [online], Florianópolis, v. 9, n. 1, p. 167-201, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/D3mtYCb7yv3yQkKqgkv4Xrn/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 jul. 2022.

KERBAUY, Maria Teresa Miceli. Legislativo municipal, organização partidária e coligações partidárias. Cadernos Gestão Pública e Cidadania [online], v. 13, n. 53, p. 65-83, 2008. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cgpc/article/view/44177/43062. Acesso em: 24 jul. 2022.

PEIXOTO, Vítor Moraes; SILVA, Gabriel Tisse da. Mulheres nas eleições proporcionais municipais de 2016. Teoria & Pesquisa: Revista de Ciência Política [online], São Carlos, v. 26, n. 3, p. 39-59, 2017. Disponível em: https://www.teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/609/367. Acesso em: 24 jul. 2022.

PINHEIRO, Luana Simões. Vozes femininas na política: uma análise sobre mulheres parlamentares no pós-Constituinte. 2006. 248 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade de Brasília, Brasília, 2006.

PINTO, Celi Regina Jardim. Feminismo, história e poder. Rev. de Soc. e Pol. [online], Curitiba, v. 18, n. 36, p. 15-23, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsocp/a/GW9TMRsYgQNzxNjZNcSBf5r/?format=pdf&lang=pt Acesso em: 24 jul. 2022.

QUADROS, Marcos Paulo dos Reis; MADEIRA, Rafael Machado. Fim da direita envergonhada? Atuação da bancada evangélica e da bancada da bala e os caminhos da representação do conservadorismo no Brasil. Opinião Pública [online], Campinas, v. 24, n. 3, p. 486-533, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/op/a/fb7t4KkpVsJfvHwgLnf3wxS/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 24 jul. 2022.