VIOLÊNCIA ESCOLAR, JUVENTUDE E SEGURANÇA PÚBLICA

Autores

  • Antonio Mateus Soares UFSB
  • Anete Brito Leal Ivo UFBA

Resumo

A questão principal analisada neste artigo, no âmbito da violência escolar na capital baiana, é que algumas escolas, ao demonstrarem impotência frente ao crescimento deste fenômeno, passam a ter no processo de intermediação da violência a presença de instituições externas ligadas à Segurança Pública. A violência escolar é um fenômeno que cresce mundialmente e pode ser atribuído a diversos fatores que dilaceram os códigos de convivência e subvertem a civilidade e a ordem do funcionamento da instituição escolar, que além de se responsabilizar pela formação da educação formal do estudante, passa a ter que gerenciar atos indisciplinares mais graves. Em Salvador, a evolução da violência escolar, conforme veremos através da análise de dados estatísticos, ao passo que revela as dificuldades das instituições de ensino de lidarem com a situação, apresentam a mobilização participativa de novos agentes externos na gestão dos fatos, a exemplo da Delegacia do Adolescente Infrator – DAI e da Ronda Escolar da Polícia Militar, órgãos públicos ligados à Segurança Pública do Estado.

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Biografia do Autor

Antonio Mateus Soares, UFSB

Doutor. Professor Adjunto da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB); Professor Permanente do Programa de Pós Graduação Estado e Sociedade – Mestrado e Doutorado (UFSB); Professor Colaborador do Programa de Pós Graduação Educação e Diversidade MPED (UNEB).

Anete Brito Leal Ivo, UFBA

Doutora em Sociologia. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFBA. Pesquisador 1D do CNPq. Fellow do Comparative Research Programme on Poverty do International Social Science Council - CROP-ISSC, 2014-2018 (University of Noruega - Unesco). Diversos artigos e livros publicados no Brasil e no exterior.

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Publicado

2021-02-10