L’AGRICULTURE BIOLOGIQUE ET SES PRODUITS: ENTRE INSTITUCIONALISATION MARCHANDE ET REPOSICIONNEMENTS ÉTHIQUES

Autores

  • Marie-France Garcia-Parpet Institut National de la Recherche Agronomique (INRA), França
  • Nathalie Jas Institut National de la Recherche Agronomique (INRA)
  • Benoît Leroux Université de Poitiers

Resumo

O artigo analisa como a crítica da economia agrícola que passou a imperar nos anos 1950, 1960, 1970, baseada na especialização em cultivos comerciais e na busca de maximizar a rentabilidade monetária dos esforços produtivos, chegou a conseguir a diminuição da percepção positiva dos produtos agrícolas alimentares vindos de explorações rurais que se submeteram às regras “produtivistas”, onde impera a preocupação com redução de custos e rentabilidade máxima, provocando a aparição de uma outra categoria de bens, os produtos resultantes da “agricultura orgânica”. Esses métodos de produção seriam susceptíveis de assegurar uma alimentação sadia e contribuiriam para a preservação dos solos e do meio ambiente. O texto mostra como a “agricultura orgânica” assumiu uma multiplicidade de sentidos e formas, segundo os contextos históricos e os agentes que investiram nessa modalidade de praticar a agricultura; analisa ainda a procura da legitimação dessa modalidade de conceber e praticar a agricultura pelo Estado e como este movimento esteve na origem de uma proximidade maior com os produtos e métodos padronizados da agricultura integrada ao mercado. Contudo essa convergência não impediu a constância de uma crítica que é expressa pela criação dos rótulos mais exigentes e pelo desenvolvimento dos circuitos curtos de carácter alternativo como a AMAP.

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Publicado

2020-05-25

Edição

Seção

Novos olhares no Brasil e no Mundo