ANTROPOLOGIA COLONIAL NO CAMINHO DA ANTROPOLOGIA INDÍGENA
Resumo
O artigo produz reflexões provocantes acerca dos conceitos utilizados nos discursos e teorias concernentes à realidade indígena na perspectiva da interculturalidade e mostra o distanciamento destes com relação às práticas educacionais desde a educação infantil até a educação superior. São desenvolvidas hipóteses para tentar compreender os desafios no campo da educação com os índios ou educação para os indígenas. A análise parte do pressuposto do racismo cultural, étnico e também epistêmico, suscitando questões que perpassam o empoderamento dos povos indígenas, à medida que apontam para a necessidade de pensar a interculturalidade alinhada ao diálogo qualificado e simétrico. Três possíveis focos dificultariam pensar os povos indígenas como pertencentes a culturas distintas entre si e distintas da cultura brasileira: o ego intelectual, o etnocentrismo da ciência acadêmica e as próprias fragilidades pós-coloniais ou neocoloniais. O objetivo do autor é instigar o debate com críticas construtivas ao processo educacional, sugerindo a prática da vigilância epistemológica para que não se perpetue o processo de colonização por meio das estruturas disciplinares.Downloads
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Publicado
2019-05-30
Edição
Seção
Dossiê
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