Chamada para dossiê - Bem-viver e formação humana: diálogos, pesquisas e experiências
Este Dossiê propõe explorar o campo semântico do tema do “Bem-viver”, que expõe críticas à teoria clássica do modelo de desenvolvimento ocidental e apresenta alternativas embasadas nas tradições indígenas, repousando seu pensamento na lógica de (con)vivência dos grupos sociais (YAMPARA,1995; ACOSTA, 2019) e ao mesmo tempo que remete à noção de convivência humana de Iván Illich (1973), a proposição de bem estar da saúde e as propostas de descolonização do saber de Aníbal Quijano (2005), Boaventura Santos (2010) e Edgardo Lander (2012). Destina-se a divulgar experiências e pesquisas disciplinares e interdisciplinares sobre o tema partindo de uma variedade de áreas de conhecimento. Também nos interessa a discussão sobre o Bem-viver e/em espaços formativos, a exemplo das universidades.
Serão aceitos artigos, relatos de experiência e resenhas.
Áreas de concentração: Sociologia, Antropologia, Saúde Coletiva e Educação
Organização: Andréia Rosalina Silva (USP); Rosana Batista Monteiro (UFSCar); Lilian Cristina Bernardo Gomes (Instituto Santo Tomás de Aquino)
Prazo de submissão: Prorrogado até 07/09/2023
Publicação: novembro de 2023
Referências:
Acosta, Alberto.2010. “El Buen Vivir en el camino del postdesarrollo: una lectura desde la Constitución de Montecristi”. Friedrich Ebert Stiftung. Policy Paper.
ILLICH , Iván. A Convivencialidade. Ed. Europa América, 1973.
QUIJANO, A. A Colonialidade do saber. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber. Eurocentrismo e Ciências Sociais. Perspectivas latino-americanas. São Paulo: CLACSO Livros, 2002.
SANTOS, Boaventura de Souza. 2010.Descolonizar el saber, reiventar el poder”. Ediciones Trilce. Montevideo.
YAMPARa, Simón Huarachi. 1995. “Pachakutt. I-Kandiri en el paytiti [reecuntro entre la búsqueda y retorno a la Armonia originaria]”, La Paz: ediciones qamañpacha-CADA.