Composição físico-química e colorimétrica da polpa de frutos verdes e maduros de Cereus jamacaru
Resumo
Resumo: Dentre as cactáceas nativas do Nordeste, o mandacaru se destaca como alternativa alimentar, principalmente, devido ao seu valor nutritivo. Os frutos do mandacaru apresentam grande potencial para a indústria. Porém, poucos são os estudos encontrados na literatura sobre os frutos desta planta que, apesar de serem encontrados em grandes quantidades entre os meses de fevereiro a setembro, ainda não são explorados comercialmente, ocorrendo seu desperdício. Sendo assim, teve-se como objetivo determinar a composição físico-química e colorimétrica da polpa dos frutos do mandacaru verdes e maduros. Os frutos nos diferentes estágios de maturação fisiológica foram coletados em área de Caatinga no município de Barro estado do Ceará, os mesmos foram embalados, acomodados em caixa térmica e transportados ao Laboratório de Processamento e Armazenamento de Produtos Agrícolas, da Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba. No laboratório, foram realizadas as análises de umidade (%), atividade de água (aw), pH, acidez total (%), sólidos solúveis totais (%), relação sólidos solúveis totais e acidez total (SST/AT), cinzas (%), lipídios (%), carboidratos (%), vitamina C (mg/100g de ácido ascórbico) e cor. As polpas dos frutos do mandacaru completamente maduros apresentaram menor teor de acidez, cinzas, lipídios e índice de escurecimento, maior equilíbrio doce-ácido (SST/AT), maiores conteúdos de proteínas e de vitamina C. A composição físico-química da polpa dos frutos do mandacaru é influenciada pelo estágio de maturação fisiológica. As polpas foram consideradas ácidas, com baixo conteúdo mineral, alto teor de umidade e atividade de água.
Palavras chave: Cactáceas, Frutas Nativas, Mandacaru.
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