Fungitoxicidade de extratos vegetais e óleo essencial de alecrim no crescimento micelial e esporulação de Bipolaris oryzae

Autores

  • Wellington Rodrigues Silva Universidade Federal de Pelotas
  • Victoria Moreira-Nuñez Universidad de La Republica
  • Viviana Gaviria-Hernandéz Universidade Federal de Pelotas
  • Vanessa Pinto Gonçalves Universidade Federal de Pelotas
  • Rosaria Helena Machado Azambuja Universidade Federal de Pelotas
  • Candida Renata Jacobsen de Farias Universidade Federal de Pelotas

Resumo

Resumo: O fungo Bipolaris oryzae é um dos principais patógenos que afetam a cultura do arroz. Seu controle baseia-se na utilização de fungicidas químicos. Atendendo a necessidade de alternativas de controle menos tóxicas, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito fungitóxico dos extratos aquosos de araçazeiro (Psidium sp.), pitangueira (Eugenia uniflora), goiabeira serrana (Acca sellowiana) e carqueja (Baccharis trimera) e do óleo essencial de alecrim (Rosmarinus officinalis) sobre o fungo B. oryzae. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (4x5), com quatro repetições, sendo os fatores de tratamento os quatro extratos com cinco concentrações (0, 5, 10, 15 e 20%) e para o óleo essencial os tratamentos foram as concentrações (0, 62,5, 125, 250 e 375 mg.mL-1). Foram determinados o Índice de Crescimento Micelial (ICM) e a esporulação. Os resultados mostram inibição parcial do crescimento micelial com o extrato de araçazeiro nas concentrações de 5, 10 e 15%. O extrato de carqueja apresentou redução na esporulação com o aumento da concentração. O extrato de pitanga mostrou-se estimulante na esporulação do patógeno na concentração de 20%. Ocorreu decréscimo do ICM com o aumento da concentração do óleo de alecrim. As concentrações de 250 e 375 mg.mL-1 do óleo de alecrim reduziram a esporulação. Os extratos vegetais e o óleo de alecrim possuem efeito fungitóxico e fungistático em B. oryzae.

 Palavras chave: Controle alternativo, Mancha parda, Atividade antifúngica.

 

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Biografia do Autor

Wellington Rodrigues Silva, Universidade Federal de Pelotas

Wellington Rodrigues da SilvaEngenheiro AgrônomoMestre em Fitossanidade  Doutorando em Fitossanidade/Fitopatologia - (UFPel)Laboratório de Fitopatologia - Embrapa Clima Temperado

Victoria Moreira-Nuñez, Universidad de La Republica

Engenheira Agrônoma
Mestra em Fitossanidade – UFPel
Doutoranda em Ciências Biológicas - UDELAR

Viviana Gaviria-Hernandéz, Universidade Federal de Pelotas

Eng. Agropecuária

Politécnico JIC- Medellin, Colômbia

Mestra em Fitossanidade- Departamento de Fitopatologia

Doutoranda em Fitossanidade- Departamento de Fitopatologia

Laboratório de Patologia de Sementes

Vanessa Pinto Gonçalves, Universidade Federal de Pelotas

Engenheira Agrônoma

Mestra em Fitossanidade – UFPel

Doutoranda em Ciência e Tecnologia de Sementes - UFPel

Rosaria Helena Machado Azambuja, Universidade Federal de Pelotas

Técnica em Laboratório

Laboratório de Patologia de Sementes e Fungos Fitopatogênicos

 

Candida Renata Jacobsen de Farias, Universidade Federal de Pelotas

Laboratório de Patologia de Sementes/Fungos

Departamento de Fitossanidade

Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel

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Publicado

2018-11-30

Como Citar

Silva, W. R., Moreira-Nuñez, V., Gaviria-Hernandéz, V., Gonçalves, V. P., Azambuja, R. H. M., & de Farias, C. R. J. (2018). Fungitoxicidade de extratos vegetais e óleo essencial de alecrim no crescimento micelial e esporulação de Bipolaris oryzae. MAGISTRA, 29(3/4), 257–265. Recuperado de https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/magistra/article/view/4109

Edição

Seção

Artigo Científico