Enraizamento de miniestacas caulinares e foliares juvenis de Toona ciliata M. Roemer

Autores

  • Daniel Gomes de Moraes Universidade Estadual do Norte Fluminense
  • Deborah Guerra Barroso Universidade Estadual do Norte Fluminense
  • Fábio Afonso Mazzei M. de A. Figueiredo Universidade Estadual do Norte Fluminense
  • Thiago Rodrigues da Conceição Silva Universidade Estadual do Norte Fluminense
  • Teresa Aparecida Soares de Freitas Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Resumo

Resumo: Para a utilização do processo de miniestaquia na propagação vegetativa de cedro australiano são necessárias informações sobre o manejo do sistema de produção de mudas, bem como do tipo de propágulo que garanta melhor enraizamento e homogeneidade das mudas. Este trabalho teve como objetivos avaliar a porcentagem de enraizamento, comprimento e diâmetro das raízes emitidas e biomassa seca de raízes de miniestacas de diferentes propágulos juvenis (caulinar apical, caulinar intermediário, foliar com e sem cruzeta), obtidos de mudas de cedro australiano, em ambiente protegido com nebulização intermitente (80-100% de UR) e sem controle de temperatura, e em ambiente protegido, sem controle de umidade e temperatura. Os resultados indicam que no ambiente nebulizado, houve mais de 96% de miniestacas enraizadas aos 30 dias em todos os tratamentos, enquanto no sem controle de umidade, houve elevada mortalidade das miniestacas em todos os tratamentos, o que foi mais acentuado nas miniestacas foliares. É possível o enraizamento de miniestacas caulinares e foliares de cedro australiano sob condições controladas de umidade, entretanto, as estacas foliares não apresentaram emissão de brotação e crescimento da parte aérea no período de enraizamento.
Palavras chave: Cedro australiano, propagação vegetativa, miniestaquia

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Publicado

2017-05-24

Como Citar

Moraes, D. G. de, Barroso, D. G., Figueiredo, F. A. M. M. de A., Silva, T. R. da C., & Freitas, T. A. S. de. (2017). Enraizamento de miniestacas caulinares e foliares juvenis de Toona ciliata M. Roemer. MAGISTRA, 26(1), 47–54. Recuperado de https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/magistra/article/view/3957

Edição

Seção

Artigo Científico