Enraizamento de miniestacas caulinares e foliares juvenis de Toona ciliata M. Roemer
Resumo
Resumo: Para a utilização do processo de miniestaquia na propagação vegetativa de cedro australiano são necessárias informações sobre o manejo do sistema de produção de mudas, bem como do tipo de propágulo que garanta melhor enraizamento e homogeneidade das mudas. Este trabalho teve como objetivos avaliar a porcentagem de enraizamento, comprimento e diâmetro das raízes emitidas e biomassa seca de raízes de miniestacas de diferentes propágulos juvenis (caulinar apical, caulinar intermediário, foliar com e sem cruzeta), obtidos de mudas de cedro australiano, em ambiente protegido com nebulização intermitente (80-100% de UR) e sem controle de temperatura, e em ambiente protegido, sem controle de umidade e temperatura. Os resultados indicam que no ambiente nebulizado, houve mais de 96% de miniestacas enraizadas aos 30 dias em todos os tratamentos, enquanto no sem controle de umidade, houve elevada mortalidade das miniestacas em todos os tratamentos, o que foi mais acentuado nas miniestacas foliares. É possível o enraizamento de miniestacas caulinares e foliares de cedro australiano sob condições controladas de umidade, entretanto, as estacas foliares não apresentaram emissão de brotação e crescimento da parte aérea no período de enraizamento.
Palavras chave: Cedro australiano, propagação vegetativa, miniestaquia
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