Estratégia morfofisiológica de tolerância ao déficit hídrico de mudas de pinhão manso

Autores

  • Fábio Santos Matos Universidade Estadual de Goiás
  • Hilton Dion Torres Junior Universidade Estadual de Goiás
  • Vanessa do Rosário Rosa Universidade Estadual de Goiás
  • Priscilla Gomes de Freitas Santos Universidade Estadual de Goiás
  • Luis Francisco de Oliveira Borges Universidade Estadual de Goiás
  • Ricardo Pires Ribeiro Universidade Estadual de Goiás
  • Tárik Galvão Neves Universidade Estadual de Goiás
  • Clair Kássio Lamberty Cruvinel Universidade Estadual de Goiás

Resumo

Resumo: O Pinhão manso é uma planta tolerante ao déficit hídrico, no entanto, pouco se sabe sobre as estratégias de tolerância a seca. A elucidação dos mecanismos de tolerância a seca poderá viabilizar a exploração comercial da espécie em regiões semiáridas. Pretendeu-se identificar as estratégias morfofisiológicas de tolerância ao déficit hídrico de plantas de pinhão manso. O trabalho foi conduzido no campo experimental da Universidade Estadual de Goiás, unidade de Ipameri, Goiás. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições. Sementes de pinhão manso foram semeadas em vasos de quatro litros contendo uma mistura de solo, areia e esterco na proporção de 3:1:1, respectivamente. Após a análise da composição da mistura, realizou-se a adubação e correção do pH. As plantas foram cultivadas a pleno sol e irrigadas diariamente. Aos 60 dias após a germinação, as plantas foram submetidas a regimes hídricos diferenciais: plantas diariamente irrigadas com manutenção da umidade do solo na capacidade de campo (100% da capacidade de campo) e plantas submetidas à desidratação através da suspensão da irrigação (0% da capacidade de campo durante cinco dias; 0% da capacidade de campo durante 10 dias e 0% da capacidade de campo durante 15 dias). As plantas desidratadas foram reirrigadas durante cinco dias e em seguida foram realizadas as análises destrutivas. O metabolismo CAM em plantas sob restrição hídrica aumenta a possibilidade de sobrevivência e torna o pinhão manso tolerante ao déficit hídrico. As mudas de pinhão manso apresentam como estratégia de tolerância a seca o retardo da desidratação.
Palavras chave: Jatropha curcas, seca, desidratação

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Publicado

2017-05-24

Como Citar

Matos, F. S., Torres Junior, H. D., Rosa, V. do R., Santos, P. G. de F., Borges, L. F. de O., Ribeiro, R. P., … Cruvinel, C. K. L. (2017). Estratégia morfofisiológica de tolerância ao déficit hídrico de mudas de pinhão manso. MAGISTRA, 26(1), 19–27. Recuperado de https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/magistra/article/view/3954

Edição

Seção

Artigo Científico