Metodologia para teste de envelhecimento acelerado em sementes de fisális
Resumo
Resumo: a aplicação dos testes de vigor em sementes de espécies frutíferas é uma prática que permite
estimar e comparar lotes de sementes para diferentes objetivos. A falta de informações justificou o presente
trabalho, objetivando-se avaliar metodologia do teste de envelhecimento acelerado em sementes de fisális.
O experimento foi conduzido na Unioeste, Campus Marechal Cândido Rondon, PR. As sementes
empregadas no estudo foram colhidas de frutos maduros, de plantas de um ano instaladas na EPAMIG,
Maria da Fé, MG. Na execução deste trabalho utilizaram-se caixas plásticas tipo Gerbox, onde as sementes
foram distribuídas e colocadas em câmara de envelhecimento acelerado com água, com concentração de
solução salina de 20 e 40g de NaCl em 100mL de água + controle (água), por períodos de 24h, 48h e 72h,
em temperatura de 41 °C. Após cada período, as sementes foram submetidas aos testes de germinação. A
interpretação do teste foi realizada aos 7, 14 e 21 dias após a semeadura. O delineamento experimental foi
inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 (três tempos de envelhecimento x três concentrações
de NaCl). Tanto para os tempos de envelhecimento, quanto para as concentrações de solução utilizadas, os
dados não diferiram estatisticamente. A utilização de solução salina no teste de envelhecimento acelerado
inibiu sensivelmente o crescimento e desenvolvimento de fungos. O teste de envelhecimento acelerado não
se mostrou eficaz na caracterização de vigor de lotes de sementes de fisális. Há necessidade de verificação
de outros testes de vigor e lotes da espécie para caracterização eficiente das sementes de fisális.
Palavras chave: Physalis peruviana L., Vigor, Teste de germinação
Downloads
Referências
Bhering, M. C. et al. (2003). Avaliação do vigor de
sementes de melancia (Citrullus lunatus Schrad.)
pelo teste de envelhecimento acelerado. Revista
Brasileira de Sementes, 25, 1-6.
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. (2009). Regras para análise de
sementes (395p). Brasília, DF: Mapa/ACS.
Copeland, L.O. (1976). Principles of seed science
and technology (369p). Minneapolis: Burgess
Publishing Company.
D’arcy, W. et al. (2005). Solanaceae. Flora of the
Venezuelas Guyana, 9, 194-246.
Delouche, J.C. (1976). Standardization of vigor
tests. Journal of Seed Technology, Spring Field,
(2), 75-85.
Duarte, G.L. et al. (2006). Physiological quality of
wheat seeds submitted to saline stress. Revista
Brasileira de Sementes, 28 (1), 122-126.
Hadas, A. (1976). Water uptake and germination
of leguminous seeds under changing external
water potential in osmotic solutions. Journal
Experimental Botany, 27, 480-489.
Hunziker, A.T. (2001). The genera of
Solanaceae. In: Ruggell, A.R.G. & Gantner,
V.K.G. aturated salt accelerated aging test for small
seeds crops. Seed Science and Techology,
Zürich, 25 (1), 123-131.
Larré, C. F. et al. (2011). Qualidade fisiológica de
sementes de arroz tratadas com solução salina e
-epibrassinolídeo. Revista Brasileira de
Sementes, 33 (1), 86-94.
Lima, C.S.M. (2009). Fenologia, sistemas de
tutoramento e produção de Physalis peruvianana
região de Pelotas, RS (117f). Dissertação de
Mestrado, Universidade Federal de Pelotas,
Pelotas, RS, Brasil.
Lorenzi, H. & Matos, F. J. A.(2008). Plantas
medicinais do Brasil: nativas e exóticas (2 ed.).
São Paulo, Instituto Plantarum.
Marcos Filho, J. (1999). Teste de envelhecimento
acelerado. In: Krzyzanowski, F.C. et al. (Ed.).
Vigor de sementes: conceitos e testes (pp. 31-
. Londrina: ABRATES.
Panobianco, M. & Marcos Filho, J. (1998).
Comparação entre métodos para avaliação da
qualidade fisiológica de sementes de pimentão.
Revista Brasileira de Sementes, Brasília, 20 (2),
-310.
Peres, W. L. R. (2010). Testes de vigor em
sementes de milho. Dissertação de Mestrado,
Universidade Estadual Paulista. Jaboticabal, SP,
Brasil.
Pimentel Gomes, F. (1987). Curso de estatística
experimental (12 ed., 467p). São Paulo: Nobel.
Pimentel, L.D. et al. (2007). Estudo de viabilidade
econômica na cultura da noz-macadâmia no
Brasil. Revista Brasileira de Fruticultura, 29, 500-
Powell, A.A. (1995). The controlleddeterioration
test. In: Van de Venter, H.A. (ed). Seed Vigour
Testing Seminar (pp. 73-87). Copenhagen. The
International Seed Testing Association.
Rebouças, M.A. et al. (1989). Crescimento e
conteúdo de N, P, K e Na em três cultivares de
algodão sob condições de estresse salino.
Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, 1 (1), 79-
Rufato, L. et al. (2008). Aspectos técnicos da
cultura da physalis (100p). Lages: CAV/UDESC;
Pelotas: UFPel.
Silva, D.F., Strassburg, R.C. & Villa, F. (2015).
Morfoanatomia do caule de espécies do gênero
Physalis. Revista de Ciências Agroveterinárias,
(1), 38-45.
Silva, K. N. & Agra, M.F. (2005). Estudo
farmacobotânico comparativo entre Nicandra
physalodes e Physalis angulata (Solanaceae).
Revista Brasileira de Farmacognosia,15, 344-351.
Souza, V. C. & Lorenzi, H. (2005). Botânica
sistemática: guia ilustrado para identificação das
famílias de angiospermas da flora brasileira,
baseado em APG II. São Paulo: Instituto
Plantarum.
Tekrony, D.M. (1983). Seed vigor testing. Journal
of Seed Technology, East Lansing, 8 (1), 55-60.
Tekrony, D.M. (1995). Accelerated aging. In: Van
de Venter, H.A. (Ed.). Seed vigour testing seminar
(pp 53-72). Copenhagen: ISTA.
Torres, S.B. (2002). Métodos para avaliação do
potencial fisiológico de sementes de melão (103f).
Tese de Doutorado, Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São
Paulo, Piracicaba, SP, Brasil.
Torres, S.B. (2004). Teste de envelhecimento
acelerado em sementes de erva-doce. Revista
Brasileira de Sementes, 26 (2), 20-24.
Torres, S.B. (2007). Germinação e
desenvolvimento de plântulas de melancia em
função da salinidade. Revista Brasileira de
Sementes, 29 (3), 68-72.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.