Tempos de barbárie: da necessidade de uma nova ética ambiental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v16i2.778

Palavras-chave:

Ética ambiental; Prosperidade sustentável.

Resumo

A escalada vertiginosa da atividade económica global, acompanhada do crescente desenvolvimento tecnológico, ameaça gravemente o equilíbrio ecológico do nosso planeta, pelo que urge alterar o paradigma de prosperidade até agora vigente. Torna-se necessário adotar uma nova ética ambiental. Trata-se do que designamos pela ética do ‘cuidado’, na qual não está em causa apenas a preocupação pela continuidade da espécie humana, que nos manteria numa visão antropocentrista, mas também o valor intrínseco da natureza.  Há que superar o esquema ‘sujeito-objeto’, e isso faz-se quando o homem se vê como ‘ser-no-mundo’, como elemento constitutivo deste. Uma prosperidade sustentável implicará a alteração do paradigma da velha economia baseada no crescimento incessante e desenfreado, movida pela inovação e pela ânsia de ascensão social com base na posse de bens materiais. Os recursos limitados e a impossibilidade de absorção, por parte do planeta, dos efeitos nocivos do crescimento, obrigam-nos a refrear este crescimento selvagem com vista a assegurarmos o futuro da humanidade.

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Biografia do Autor

Ana Cristina Reis Cunha, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL)

Doutoranda em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), Portugal e colaboradora no CEFi, Centro de Estudos de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa,

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

CUNHA, Ana Cristina Reis. Tempos de barbárie: da necessidade de uma nova ética ambiental. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 67–80, 2017. DOI: 10.31977/grirfi.v16i2.778. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/778. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos