O formalismo moral em Kant: autonomia e vontade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v12i2.658

Palavras-chave:

Kant; Formalismo moral; Vontade; Autonomia.

Resumo

Tencionamos, neste artigo, demonstrar os meandros constitutivos do que seja um formalismo moral em Immanuel Kant, tendo como pressuposto teórico sua compreensão de uma teoria da vontade. Este movimento de análise e demonstração teórica terá como fio condutor a ideia de autonomia que permeia a construção da vontade no formalismo kantiano, ou seja, a pressuposição de uma possível autonomia formal da razão é a base na qual se assenta a teoria moral deste pensador. Para execução de nossa pretensão será necessário reconstituir os pontos nevrálgicos do que venha a ser uma teoria da vontade para em seguida analisar os pressupostos kantianos que realçam a centralidade da autonomia da razão na compreensão de uma vontade livre. Desta maneira, o que se pretende por em desnudo é a originalidade kantiana, em relação à tradição que promulga a vontade como marca da liberdade humana, a partir de seu pressuposto de autonomia formal na constituição moral do indivíduo humano.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcone Costa Cerqueira, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutorando em Filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Santa Catarina – Brasil.

Referências

BENDA, Julien. O pensamento vivo de Kant. Tradução de Wilson Veloso. São Paulo: Livraria Martins, 1961.

GALEFFI, Romano. A filosofia de Immanuel Kant. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1986.

HÖFFE, Otfried. Introduction à la philosophie pratique de Kant: la morale, le droit et la religion. 2.ed. Paris: Librairie philosophique J. Vrin, 1993.

KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1984.

KANT, Immanuel. Textos selecionados/ Immanuel Kant; seleção de textos de Marilena de Souza Chauí; traduções de Tania Maria Bernkopf, Paulo Quintela, Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Coleção os pensadores).

KRÜGER, Gerhard. Critique et morale chez Kant. Tradução de M. Regnier. Paris: Beauchesne et ses fils, 1961.

LACROIX, Alain. A razão: análise da noção, estudo de textos; Platão, Aristóteles, Kant, Heidegger. Tradução de Márcio Alexandre Cruz. Petrópolis: Vozes, 2009.

PASCAL, Georges. O pensamento de Kant. Tradução de Raimundo Vier. 8.ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

RAWLS, John. História da filosofia moral. Organização de Barbara Herman. Tradução de Ana Aguiar Cotrim. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

ROGOZINSKI, Jacob. O dom da lei: Kant e o enigma da ética. Tradução de Sílvio Rosa Filho. São Paulo: Paulus, 2008.

VAYSSE, Jean-Marie. Le vocabulaire de Kant. Paris: Ellipses, 1998.

VIALATOUX, Joseph. La morale de Kant. Paris: Presses Universitaires de France, 1966.

VETÖ, Miklos. O nascimento da vontade. Tradução de Álvaro Lorencini. São Leopoldo: Unisinos, 2005.

ZINGANO, Marco. Razão e história em Kant. São Paulo: Brasiliense, 1989.

ZINGANO, Marco. Estudos de Ética Antiga. São Paulo: Discurso Editorial, 2007.

Downloads

Publicado

2015-12-18

Como Citar

CERQUEIRA, Marcone Costa. O formalismo moral em Kant: autonomia e vontade. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 227–239, 2015. DOI: 10.31977/grirfi.v12i2.658. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/658. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos