Schelling, Nietzsche e a arte trágica: afinidades entre filosofias afirmativas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v12i2.653

Palavras-chave:

Schelling; Nietzsche; Arte trágica; Superação; Afirmação.

Resumo

Este artigo tem a intenção de mostrar as interpretações que Schelling e Nietzsche fazem acerca da arte trágica. Diante dessas duas filosofias, tenta-se aproximar alguns pontos de coincidência entre o pensamento dos dois filósofos. Por um lado, Schelling se preocupará em superar a dicotomia liberdade/necessidade para que, enfim, possa afirmar a liberdade. Por outro lado, Nietzsche visa superar o pessimismo e, após tal superação, afirmar a vida. Assim, faz-se notável o fato de que os dois filósofos encontram, na arte trágica, um caminho extremamente positivo, pois ambos os pensadores promovem uma superação e afirmação.

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Biografia do Autor

Victor Hugo Mazia, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Mestrando em filosofia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Paraná – Brasil.

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Publicado

2015-12-18

Como Citar

MAZIA, Victor Hugo. Schelling, Nietzsche e a arte trágica: afinidades entre filosofias afirmativas. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 12, n. 2, p. 295–304, 2015. DOI: 10.31977/grirfi.v12i2.653. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/653. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos