Espacialidade e existência: a motricidade em sua significação fenomênica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v9i1.595

Palavras-chave:

Merleau-Ponty; Espacialidade; Motricidade; Fenomenologia; Corpo próprio; Percepção.

Resumo

Analisando as discussões conduzidas por Merleau-Ponty sobre a espacialidade e a motricidade do corpo próprio na Fenomenologia da Percepção, o objetivo deste artigo é circunscrever as principais consequências filosóficas da articulação da espacialidade com a existência. Desvelando um viés expressivo e uma temporalidade, o exame da motricidade num sujeito doente permite identificar uma ausência que o normal não possui, ou seja, uma experiência fragmentada que caracteriza a doença e os distúrbios motores. É daí que deriva a ideia dum arco intencional, que nada mais é do que um meio de articulação significativa entre os variados setores da experiência.

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Biografia do Autor

José Marcelo Siviero, Universidade de São Paulo (USP)

Mestrando em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo – Brasil.

Referências

BARBARAS, Renaud. Le tournant de l’expérience: recherches sur la philosophie de Merleau-Ponty. Paris: Vrin, 2009.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. Trad. de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

MOUTINHO, Luiz Damon Santos. Razão e Experiência: ensaio sobre Merleau-Ponty. São Paulo: UNESP, 2006.

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Publicado

2014-06-15

Como Citar

SIVIERO, José Marcelo. Espacialidade e existência: a motricidade em sua significação fenomênica. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 116–136, 2014. DOI: 10.31977/grirfi.v9i1.595. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/595. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos