Trágico nos trópicos. Trabalhando Nietzsche no Brasil

Autores

  • Rodrigo dos Santos Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v8i2.569

Palavras-chave:

Nietzsche; Filosofia do trágico; Brasil; Cultura yorùbá.

Resumo

Este trabalho é uma exposição dos primeiros resultados de uma pesquisa de mestrado em andamento, cujo objetivo principal é estabelecer uma reflexão sobre a constituição de uma filosofia do trágico no Brasil. A filosofia do trágico nasce na modernidade sob a influência do idealismo alemão e se intensifica, com Nietzsche, como alternativa à racionalidade conceitual da ciência moderna e à hierarquia dos valores proposta pela moral judaico-cristã. Assim como o jovem Nietzsche encontra na Grécia Antiga o fundamento para a elaboração de sua filosofia do trágico – o dionisíaco – é possível que possamos extrair da cosmovisão da cultura yorùbá, que até hoje sobrevive em território africano e em território brasileiro no processo litúrgico do culto aos orìsà, elementos que permitam a formulação do nosso próprio pensamento trágico. Tanto em Nietzsche como na cultura yorùbá, o corpo é valorizado como instância primordial na produção do saber. Assim, deveremos observar como a produção de conceitos a partir da cosmovisão yorùbá pode contribuir como alternativa aos saberes que privilegiam em sua base o que Derrida apontou como “etnocentrismo” e “logocentrismo”.

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Biografia do Autor

Rodrigo dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro – Brasil.

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Publicado

2013-12-15

Como Citar

SANTOS, Rodrigo dos. Trágico nos trópicos. Trabalhando Nietzsche no Brasil. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 72–84, 2013. DOI: 10.31977/grirfi.v8i2.569. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/569. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos