Sobre a biopolítica de Giorgio Agamben: entre Foucault e Arendt

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v8i2.561

Palabras clave:

Biopolítica; Agamben; Arendt; Foucault.

Resumen

Pretendemos dar uma breve contribuição para a compreensão do conceito de biopolítica na obra do filósofo italiano Giorgio Agamben, mais precisamente em seu trabalho de 1995, inaugurador da série Homo Sacer, cujo título leva o mesmo nome: Homo Sacer: O Poder Soberano e a Vida Nua. Valendo-se do pensamento de Michel Foucault e Hannah Arendt de um lado, e Walter Benjamin e Carl Schmitt de outro, Agamben faz recuar o conceito de biopolítica às fundações da política ocidental. Importa, para o filósofo, mostrar como estrutura, lógica e topologia de funcionamento a biopolítica anima as relações políticas desde seu fundamento e que a modernidade foi capaz de revelar, transformando radicalmente os espaços políticos contemporâneos.

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Biografía del autor/a

Raphael Guazzelli Valerio, Faculdade Orígenes Lessa (FACOL)

Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), São Paulo – Brasil; Professor da Faculdade Orígenes Lessa (FACOL), São Paulo - Brasil.

Citas

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Publicado

2013-12-15

Cómo citar

VALERIO, Raphael Guazzelli. Sobre a biopolítica de Giorgio Agamben: entre Foucault e Arendt. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 175–189, 2013. DOI: 10.31977/grirfi.v8i2.561. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/561. Acesso em: 3 jul. 2024.

Número

Sección

artículos