Hobbes e a paz

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v4i2.508

Palavras-chave:

Hobbes; Ciência; Estado de Natureza; Estado Civil; Paz.

Resumo

O intento do presente artigo é analisar o pensamento de Thomas Hobbes (1588-1679), tendo como textos-base de análise, “Do cidadão” e “Leviatã”, a fim de sistematizar a tese de que, em última análise, a filosofia de Hobbes é a ciência da paz. Trata-se de demonstrar tal propósito em dois momentos. No primeiro momento, mostram-se alguns argumentos de por que Hobbes pode ser considerado um dos autores que melhor concentra o projeto de fundação da política moderna. Por sua vez, no segundo momento, trata-se de sistematizar os argumentos que levam Hobbes a conceber como necessária a passagem do estado de natureza ao estado civil, considerando, por isso, a filosofia hobbesiana como a ciência da paz.

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Biografia do Autor

Paulo César Nodari, Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Rio Grande do Sul – Brasil e Professor do Programa de Pós – Graduação em Filosofia da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Este texto faz parte de um projeto de pesquisa, intitulado: Ética, Direito e Política. Kant e o projeto filosófico da paz, vinculado à Universidade de Caxias do Sul (UCS), Rio Grande do Sul – Brasil.

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Publicado

2011-12-14

Como Citar

NODARI, Paulo César. Hobbes e a paz. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 105–123, 2011. DOI: 10.31977/grirfi.v4i2.508. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/508. Acesso em: 4 dez. 2024.

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Artigos