Leo Strauss e a reabertura da “querela entre os antigos e modernos”: o problema de uma ciência social historicista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v24i1.4745

Palavras-chave:

Leo Strauss; Ciência Social; Niilismo; Antigos e Modernos; Historicismo.

Resumo

O objetivo desse estudo é mostrar que a reabertura da “querela entre os antigos e modernos” proposta por Strauss, é um convite a repensar o formato da ciência social de seu tempo. Na sua interpretação, o triunfo do positivismo e do historicismo na era contemporânea influenciou diretamente na consolidação de um tipo de ciência social demasiado técnica e cientificista, distante de seu principal objeto de investigação, a vida do humano em sociedade. Como consequência, se estabeleceu uma ciência social niilista, presa a métodos e a um vocabulário teorizante, incapaz de lidar com a complexidade do mundo humano. Pretendo mostrar a partir da crítica elaborada pelo professor Strauss, quais alternativas são apresentadas para resgatar a ciência social por meio do reavivamento de elementos específicos da ciência política clássica.

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Biografia do Autor

Elvis de Oliveira Mendes, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Doutor(a) em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói – RJ, Brasil. Doutorando(a) em Filosofia na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia – MG, Brasil. Pesquisador Bolsista CAPES.

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Publicado

2024-02-29

Como Citar

MENDES, Elvis de Oliveira. Leo Strauss e a reabertura da “querela entre os antigos e modernos”: o problema de uma ciência social historicista . Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 154–169, 2024. DOI: 10.31977/grirfi.v24i1.4745. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/4745. Acesso em: 2 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigos