A estética da crueldade nas fronteiras identitárias em Mia Couto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v2i2.471

Palavras-chave:

Miscigenações; Crueldade; Resistência.

Resumo

O presente trabalho pretende investigar as veredas da estética da crueldade construídas no romance Venenos de Deus, remédios do Diabo, de Mia Couto, a partir da hibridização, desterriorização e dos percursos das identidades diaspóricas criadas e fragmentadas nos discursos existentes na Vila Cacimba, cenário que documenta a  história de Bartolomeu Sozinho, sua esposa Dona Munda, o médico Sidónio Rosa e a mulher que este ama e busca reencontrar em Vila Cacimba, Deolinda. Nesse cenário é que os textos acerca da língua enquanto colonização, da suposta epidemia enquanto multietnicidade, da diáspora, das miscigenações vistas com muita resistência, e certas inversões de significados tidos como maniqueísmos e tabus, como sugere o próprio título Venenos de Deus, remédios do Diabo, desvelam estéticas da crueldade nos cruzamentos de fronteiras e nas fronteiras que se cruzam em discursos identitários.

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Biografia do Autor

Jean Paul d´Antony Costa Silva, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)

Graduado em letras vernáculas pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana, Bahia – Brasil e Professor de Tópicos de Teoria Literária da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Feira de Santana, Bahia – Brasil.

Referências

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Publicado

2010-12-13

Como Citar

SILVA, Jean Paul d´Antony Costa. A estética da crueldade nas fronteiras identitárias em Mia Couto. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 29–39, 2010. DOI: 10.31977/grirfi.v2i2.471. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/471. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos