Contribuições para uma teoria antropológica na leitura de Deleuze sobre Hume

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v23i2.3283

Palavras-chave:

Deleuze; Hume; Antropologia.

Resumo

O propósito deste artigo é apresentar a teoria antropológica que deriva do processo de constituição da subjetividade tal como o encontramos na leitura de Deleuze sobre Hume. Entende-se por “teoria antropológica” uma teoria que busca responder ao problema das interações entre natureza e cultura, bem como compreender a posição que o ser humano ocupa no interior dessa relação. Faremos isso reconstituindo alguns passos de Empirismo e subjetividade (1953), primeiro livro de Deleuze dedicado ao pensamento de Hume, e através de incursões pontuais ao Tratado da natureza humana, mas visando alcançar, também, as teses avançadas pelo filósofo francês em um artigo intitulado “Instinto e instituições” (1955). Com isso, pretende-se mostrar que, desde seus escritos inaugurais, Deleuze 1) não considera natureza e cultura como conceitos limitantes um do outro e 2) não faz do ser humano o objeto privilegiado da investigação antropológica, compreendendo-o, antes, a partir das relações que entretém com os não-humanos, especificamente os animais.    

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Biografia do Autor

Carlos Fernando Carrer, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Doutor(a ) em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos – SP, Brasil.  

Referências

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Publicado

2023-06-18

Como Citar

CARRER, Carlos Fernando. Contribuições para uma teoria antropológica na leitura de Deleuze sobre Hume. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 23, n. 2, p. 160–170, 2023. DOI: 10.31977/grirfi.v23i2.3283. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/3283. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos