Destino e predeterminação. Considerações nietzschianas em torno à acolhida jubilosa do fato para além de determinismos
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.3036Resumo
O presente trabalho se assenta sobre um tema fundamental dentro do conjunto do pensamento de Nietzsche: o tema do Destino. Se o Destino for encarrado como algo previamente decidido em relação às mais diversas situações, então a filosofia de Nietzsche se esbarra numa aporia, a de ter que enfrentar o problema do determinismo, que toca um dos maiores obstáculos da cultura: a moral. No âmbito moral tudo se encontra ordenado e determinado. Neste sentido, o desenvolvimento desta pesquisa se orienta na direção de um aprofundamento das implicações filosóficas atinentes ao Destino. Encarrado como tornar-se a organização particular de impulsos, o Destino perde o sentido de predeterminação e decisão pronta e acabada sobre as diferentes situações. Em que medida falar sobre o Destino, no âmbito de pensamento nietzschiano, implica em abertura à plenitude, para além de todas as formas de determinismo?
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