Finitude e singularidade: o jogo dos irredutíveis em Sartre
DOI:
https://doi.org/10.31977/grirfi.v22i3.2933Palavras-chave:
Ontologia; Antropologia existencial; Finitude; Singularidade.Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar a noção de finitude na obra de Sartre como base para a antropologia existencial desenvolvida nela. Perpassando desde O ser e o nada até as últimas entrevistas, discutimos tal tese a partir das análises, sobretudo, de Bornheim, Moutinho e Mészáros. Para isso, num primeiro momento discute a relação entre ser, finitude e negação. Num segundo momento, associamos a noção de finitude com a de singularidade e como por ela é estabelecida a relação entre ontologia, história e psicanálise existencial. Por fim, afere ao jogo dos irredutíveis como a dinâmica própria que subjaz à antropologia existencial.
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