Animalidade, loucura e biopolítica em Foucault

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v20i3.1832

Palavras-chave:

Animalidade; Biopolítica; Loucura.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a loucura em seu aspecto mais vergonhoso da animalidade humana, particularmente da liberdade nociva e inútil. Assim, podemos encontrar na História da loucura alguns tópicos (ou alguns esboços) do que futuramente iremos designar no pensamento de Foucault como reflexões sobre biopolítica? A indagação não parece estranha se interpretarmos a loucura como grande experimento público em torno do controle da liberdade, do comedimento humano e a categoria da animalidade positiva, resultante da própria objetivação da loucura enquanto fenômeno que vincula o estado patológico e o estado animalesco.

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Biografia do Autor

Flávio Valentim de Oliveira, Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC/PA)

Doutor pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém – PA, Brasil. Professor da Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC/PA), Belém – PA, Brasil.

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Publicado

2020-10-20

Como Citar

DE OLIVEIRA, Flávio Valentim. Animalidade, loucura e biopolítica em Foucault. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 20, n. 3, p. 154–163, 2020. DOI: 10.31977/grirfi.v20i3.1832. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1832. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos