O prólogo de A condição humana e a pergunta de Arendt: “o que estamos fazendo”?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v19i3.1228

Palavras-chave:

Condição humana; Reconfiguração; Animal laborans; Protagonismo.

Resumo

este artigo aborda algumas passagens do prólogo de A condição humana de Hannah Arendt e destaca algumas projeções sobre o futuro. O propósito da investigação é acompanhar a pergunta da autora sobre o que “estamos fazendo”? Este acompanhamento assinala que as realizações científicas daquela época, em meados do século XX, circunscreveram o contexto de fundo da autora. Mas, passados mais de meio século, esta pergunta feita por Arendt motivada pelas realizações científicas, deve ser recolocada em um contexto mais atualizado. O artigo se dedica a esta atualização, para tanto aprofunda as principais preocupações de Arendt com o futuro. A resposta encontrada após o desenvolvimento do texto em duas partes, ainda com o foco na pergunta sobre “o que estamos fazendo?”, reflete as dinâmicas tecnológicas e sociais dos anos mais recentes. De forma mais precisa, a resposta assinala uma preocupante ligação entre a geração de um artificialismo e a “objetividade do mundo”.

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Biografia do Autor

Itamar Soares Veiga, Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Doutor em Filosofia pela  Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), Porto Alegre – RS, Brasil. Professor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Caxias do Sul – RS, Brasil.

Referências

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Publicado

2019-10-15

Como Citar

VEIGA, Itamar Soares. O prólogo de A condição humana e a pergunta de Arendt: “o que estamos fazendo”?. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 19, n. 3, p. 280–293, 2019. DOI: 10.31977/grirfi.v19i3.1228. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1228. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos