A filosofia do direito de Hegel: a moralität e a sittlichkeit

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v19i3.1225

Palavras-chave:

Filosofia; Direito; Política; Moral; Estado.

Resumo

O objetivo deste artigo é investigar o problema do formalismo dando ênfase à G. W. F. Hegel e sua Rechtphilosophie como proposta de objetivação dos conteúdos normativos do agir. A intenção é apresentar a versão de Hegel para o problema do formalismo em relação às determinações do agir na esfera ética, política e jurídica. Para a concretização de tal tarefa é necessário investigar as considerações acerca da Moralität e da Sittlichkeit, pressupostos básicos para edificar um projeto recheado por uma Filosofia do Direito e pela figura do Estado político. As contribuições de Hegel para a efetivação da proposta de superação do formalismo se encontram em Grundlinien der Philosophie des Rechts, Über die wissenscaftischen Behandlungsarten der Naturrechts e Phänomenologie des Geistes. Enfim, o autor apresenta um esclarecimento realçando alguns dos principais aspectos tanto das objeções quanto das tentativas de resposta ao problema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alcione Roberto Roani, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutorando em Filosofia na Universidade Fe3deral de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis – SC, Brasil. Professor de Filosofia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Erechim – RS, Brasil.

Referências

AMENGUAL, G. La filosofia del derecho de Hegel como filosofia de la liberdad. Taula. Mallorca, nº 10, dez 1998. p. 91 – 112.

BEISER, F. C. Hegel. Cambridge University Press, 1993.

BENHABIB, S. Critique, norm, and utopia. New York: Columbia University Press, 1986.

BOBBIO, N. Estudos sobre Hegel: direito, sociedade civil, estado. 2 ed. São Paulo: Editora da UNESP/Brasiliense, 1991.

BORGES, M. de L. Hegel: entre a ética antiga e a moral moderna. Idéias. Campinas: vol. 03, nº 01, jan – jun 1996. p. 77 – 101.

BOURGEOIS, B. Kant et Hegel. Revue internationale de philosophie politique. Paris, nº 02, ano 1992. p. 75 – 92.

BUBNER, R. Moralité et Sittlichkeit – sur l’origine d’une opposition. Revue International de Philosophie. Bruxelas, vol. 42, nº 166, 1988. p. 341 – 360.

CIRNE LIMA, C. Sobre a contradição. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1993.

DOTTI, J. E. Dialectica y Derecho: el proyecto ético-político hegeliano. Buenos Aires: Hachette, 1983.

FORSTER, M. Hegel’s dialetical method. In: BEISER, F. C. Hegel. Cambridge University Press, 1993. p. 130 – 170.

GUYER, P. Thought andbeing: Hegl’s critique of Kant’s theoretical philosophy. In: BEISER, F. C. Hegel. Cambridge University Press, 1993. p. 171 – 210.

HEGEL, G. W. F. A Fenomenologia do Espírito. (Phänomenologie des Geistes: Trad. de H. C. de Lima Vaz, O. Vitorino e A. P. de Carvalho). São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Os Pensadores).

HEGEL, G. W. F. Des manières de traiter scientifiquement du droit naturel. (Über die wissenscaftischen Behandlungsarten der naturrechts: Trad. de B. Bourgeois). Paris: J. Vrin, 1972.

HEGEL, G. W. F. El sistema de la eticidad.(System der Sittlichkeit: Trad. de L. Gonzáles-Hontoria). Madrid: Editorial Nacional, 1982.

HEGEL, G. W. F. Linhas fundamentais da Filosofia do Direito ou Direito Natural e Ciência do Estado em compêndio. (Vorlesungen über die Rechtsphilosophie: Trad. de M. L. Müller). In: Textos Didáticos. 2 ed. Campinas: IFCH/UNICAMP, nº 32, maio 1998 e nº 21, set 2001.

HEGEL, G. W. F. Fundamentos de la Filosofia del Derecho. (Grundlinien der Philosophie des Rechts: Trad. de C. Díaz; Edição de K. H. Ilting). Madrid: Ensayo, 1993.

KANT, I. Crítica da razão prática. (Kritik der praktischen Vernunft: Trad. de A. Morão). Lisboa: Edições 70, 1994.

KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. (Grundlegung zur Metaphysik der Sitten: Trad. de P. Quintela). Lisboa: Edições 70, 1986.

KERVEGAN, J-F. Le problème de la fondation de l’étique: Kant, Hegel. Revue de metaphysique et de morale. Paris, vol. 01, nº 95, 1990, p. 33-55.

MÜLLER, M. L. A ambigüidade da consciência moral moderna e da dialética da sua resolução na eticidade. In: De BONI, L. A. Finitude e transcendência. Petrópolis: Vozes, 1996. p. 499 – 529.

OLIVEIRA, N. F. de. Moralidade, Eticidade e a fundamentação da ética. Revista Reflexão. Campinas, vol. 63, set – dez 1995. p. 95 – 119.

PEPERZAK, A. El final del espíritu objetivo. Taula. Mallorca, nº 17 -18, jan - dez 1992. p. 45 – 56.

REBOUL, O. Hegel et le formalime de la morale kantianne. In: LABERGE, P. (org.). Actes du congriès d´Ottawa sur traut daus les Traditions anglo-americaine et continentale. Ottawa, Ed. de l´Université d’Ottawa, 1976. p. 253 – 267.

ROANI, A. R. Kant e Hegel: o problema da inefetividade e de não-contradição no formalismo moral. Atas do X Encontro Nacional de Filosofia.. Campinas – SP, Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia, 2002. p 311.

ROSENFIELD, D. Política e liberdade em Hegel. São Paulo: Loyola, 1995.

TAYLOR, Ch. Hegel. Cambridge: Cambridge University Press, 1995.

VALCÁRCEL, A. Hegel y la ética. Barcelona: Antrophos, 1988.

VIEWEG, K. El principio del reconocimiento en la teoria filosofica del derecho politico externo de Hegel. Taula. Mallorca, nº 27 – 28, jan – dez 1997. p. 135 – 154.

WEBER, T. Ética e filosofia política: Hegel e o formalismo kantiano. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999.

WOOD, A. W. Hegel’s ethics. In: BEISER, F. C. Hegel. Cambridge University Press, 1993. p. 211 – 233.-700-000.

Downloads

Publicado

2019-10-15

Como Citar

ROANI, Alcione Roberto. A filosofia do direito de Hegel: a moralität e a sittlichkeit. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 19, n. 3, p. 130–144, 2019. DOI: 10.31977/grirfi.v19i3.1225. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1225. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos