A maquinação a partir do abandono e do esquecimento do ser em Heidegger

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31977/grirfi.v19i2.1147

Palavras-chave:

Heidegger; Maquinação; Técnica; Gigantesco; Ciência.

Resumo

O presente artigo tem como propósito discutir sobre as origens e os desdobramentos da maquinação (Machenschaft) na história do pensamento ocidental. Para tanto, fazemos uma leitura ontológica-fenomenológica da questão da técnica a partir das meditações de Heidegger, sobretudo na obra Contribuições à Filosofia (Do Acontecimento Apropriador), publicada em 1989. As reflexões aqui presentes pensam a maquinação como uma disposição que, em sua gênese, revela-se como um acontecimento além da força e da vontade do homem, destacando o abandono e o esquecimento do ser como eventos fundantes da história. Buscamos evidenciar o verdadeiro sentido da condição histórica dos entes no contexto contemporâneo ao demonstrarmos como o ocultamento e a ausência do ser representam o fundo originário da existência. Assim, o ponto fundamental deste texto é a indicação de que o vigor da ausência essencial pode possuir robustez mais profunda do que a presença de qualquer ente.

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Biografia do Autor

Rodrigo Amorim Castelo Branco, Universidade de Brasília (UnB)

Doutorando em Filosofia e professor substituto na Universidade de Brasília (UnB), Brasília – DF, Brasil.

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Publicado

2019-06-13

Como Citar

CASTELO BRANCO, Rodrigo Amorim. A maquinação a partir do abandono e do esquecimento do ser em Heidegger. Griot : Revista de Filosofia, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 22–40, 2019. DOI: 10.31977/grirfi.v19i2.1147. Disponível em: https://periodicos.ufrb.edu.br/index.php/griot/article/view/1147. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos